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No suplemento “Ilustrada” da Folha, foi aberto o “quadrão". O espaço, originalmente usado para tiras, é agora habitado por desenhos mais complexos nas segundas-feiras. Tive a grande honra de ser escolhido com Angeli, Laerte, Luiz Gê e Ricardo Coimbra. E também de poder estrear o novo projeto.

Referente aos acontecimentos recentes no Rio, a Ilustríssima publicou uma série de artigos sobre o assunto. Fiz a capa e uma ilustração no miolo.

O quarto episódio da minha série de historietas automáticas é ligado a uma lista telefônica que achei na casa do meu pai. Ela é de 1942 e há pouco nela, o que identifica a época em qual foi impressa. Poderia tanto ser de 1932 quanto 1952 sem grandes mudanças. Óbvio, há nela os telefones das instituições nazistas, mas fora isso, é repleta de nomes comuns e propagandas de açougues, costureiros, etc. A gente imagina que havia uma suástica enorme sobre tudo, uma vulgaridade expressa do mau, mas me parece que, em grande parte, o nazismo estava embutido na sociedade usando as construções sociais já existentes desde sempre, nesse caso na página N. Isso explica, como seu atual ressurgimento não está sendo percebido pela maioria das pessoas.

Agradeço pela dupla certificação de “altamente recomendável” da FNLIJ, dessa vez pelos livros Una e o Leão, escrito por Heloisa Prieto e Vitor Scatolin, SESI-SP e A Fonte do Esquecimento, por Heloisa Prieto, Edelbra, ambos com ilustrações minhas.

Da série de histórias automáticas

Livro infanto-juvenil sobre ativismo ambiental, na Editora do Brasil.